Pesquisar este blog

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Jornal estrangeiro mostra forma extrema e violenta usada por chineses para "criar" novos talentos no esporte

Tortura ou treinamento? Pergunta a reportagem que revela uma academia de treinamento dos novos talentos olímpicos chineses, publicada na web pelo jornal britânico "Daily Mail" nesta quarta-feira (1). A matéria mostra um grupo de crianças extremamente novas em seus primeiros anos de treinamento de natação e ginástica olímpica.

Sem nenhum incômodo, os técnicos não poupam castigos físicos extremos para criarem novos "fenômenos atléticos". Um dos professores do ginásio localizado na cidade de Nanning, na China, chega a pisar nas pernas de uma menina, que chora e não esconde a dor. Para os chineses, as técnicas aparentemente muito antiquadas e extremadas são o segredo para o sucesso esportivo do país.

O resultado dos treinos foi visto na Olimpíada de 2008, realizada em Pequim, na China, quando o país liderou o quadro de medalhas ao subir no lugar mais alto do pódio 51 vezes, contra 36 dos EUA, que terminaram na 2ª colocação. Em Londres 2012, o país também está na frente. Ao final do 8º dia de competições, a China tem 17 medalhas de ouro, contra 12 dos EUA.

Uma grande faixa no centro de treinamento infantil traz a palavra "ouro" escrita, para lembrar as crianças de qual é seu objetivo dentro do esporte. A chinesa Ye Shiwen, de 16 anos, que já faturou duas medalhas de ouro nos Jogos deste ano, é um dos frutos do jeito chinês de criar atletas. "Isso é resultado de trabalho duro e dedicação", afirmou a nadadora.

Outras delegações levantaram a suspeita de a garota estar dopada, deixando o pai de Ye transtornado. "A mídia ocidental sempre foi arrogante e desconfiada do povo chinês", afirmou Ye Qingsong.

LINK: 

EL JABHAR: Isso me parece mais um tipo de tortura, que um treinamento de atleta. Para que infligir toda essa dor em uma criança, que deveria na verdade estar brincando? As medalhas olímpicas não irão mudar em nada o povo chinês, que continuará vivendo a sua vida do mesmo jeito, nem mais pobre, nem mais rico. A minha percepção capta mais "tortura" que cultura. 

Nenhum comentário: